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Como é realizada a exportação de bovinos vivos?


Por Equipe Allnova em 16/08/2019

O Brasil se destaca no mercado pecuário, não apenas na exportação da carne bovina, mas também do gado vivo. Contudo, muitos produtores e pessoas ligadas à agropecuária ainda não conhecem como funciona a venda dos animais para outros países, assim como os cuidados com o transporte, a forma que é realizado e o que é necessário.
Esse cenário, se bem explorado pelo produtor, pode ser uma alternativa a esse mercado sempre aquecido. Quer saber mais? Então acompanhe este artigo que elenca como é realizada a exportação dos bovinos vivos, aplicando isso em sua produção!


Como funciona?
O Canal Rural fez um levantamento de todas as etapas e como funciona o transporte do gado até chegar a outro país com uma experiência no porto de São Sebastião, no litoral norte do estado de São Paulo. 
O primeiro ponto é a questão burocrática: é necessário que o gado possua a Guia de Trânsito Animal (GTA), para que possa ser levado pelas rodovias.
A reportagem segue apontando que o gado chega ao Estabelecimento de Pré-Embarque (EPE), onde precisa ficar em quarentena por 21 dias, definido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que exerce a função de analisar os documentos e abrir o período que os animais ficam sob a supervisão de veterinários.
Durante os 21 dias, é preciso que os bovinos passem por exames. Cada país possui uma legislação específica, como a necessidade de importar animais já vacinados. No final do tempo em que o gado fica no EPE – sempre próxima à zona de embarque –, há a análise do transporte rodoviário, com um trajeto especificado pelo sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (GEDAVE), vinculado ao Ministério da Agricultura.


Transporte náutico
Quando os bovinos chegam ao porto, em caminhões com até 80 animais, há a vistoria realizada pela Receita Federal e Polícia Federal, que libera a entrada. Assim, eles são colocados diretamente no navio, mas antes precisam passar por uma avaliação para serem exportados. O gado é embarcado por uma passarela para embarcar.
O número de animais fica por conta do tamanho do navio, mas milhares deles podem ser exportados. A última etapa é a análise de documentos e a estrutura da embarcação, além das condições dos animais dentro de um curral próprio, acompanhados de veterinários, profissionais que lidam com gado, tripulantes entre outros.


Números: vale a pena exportar vivo?
Alguns números e dados nos ajudam a entender se este é um mercado viável para o produtor. Em 2018, a Scot Consultoria, divulgada pelo Canal Rural, apontou que foram 810 mil bovinos vivos exportados – um aumento de 102,2% em relação a 2017, com um faturamento superior de 104,4%. O período bateu o recorde histórico.
O montante total de 2018 ultrapassa US$ 540 milhões, segundo a Scot Consultoria, tornando a prática uma ótima opção para produtores que buscam alternativas de mercado. O Egito, a Turquia, o Líbano, a Jordânia e o Iraque são os principais polos importadores do gado vivo brasileiro.
Para quem busca entrar na prática, segundo a reportagem do Canal Rural, é necessário entender a regulamentação e atos normativos que elencam o que é preciso para fazer essa exportação. A operação de transporte ao porto pode chegar a R$ 400 mil, além dos serviços de embarque e traslado, com uma média de R$ 300 mil.

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